quarta-feira, 27 de maio de 2009

daqui, do mundo dos alados



É daqui que as luzes me parecem maiores, mais bonitas.
O céu convida a fazer-lhe riscos, a recortar suas nuvens
e a dançar no meio dele com outros alados.
Eu sou azul, mas aqui o céu não me camufla.
E também sou gente, com os pés no asfalto,
me misturando a tudo, sendo mundo,
o começo da minha essência resgatada.
[Aqui, sentada, na minha janela preferida, com os pés balançando no ar,
penso em você, meu pássaro, e como você combina com tudo,
inclusive o tom queimado de suas asas].


[Fernanda]

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