Tocam teus pés o mundo e
não cabem nele.
Na tua dispersão, o desassossego
do astro que se cansou da órbita.
E há nos teus olhos essa fuga,
que te empurra daqui, lambendo teus pés a estrada.
E na altura que te chama,
não te responde o horizonte.
Segue a sentença de um viver bom
e livre.
E a altura é análoga a isso.
E o vento é análogo a isso,
e o céu, a chuva
e o mar que veste a vista.
Cores,
cheiros,
sons,
texturas
esperam teus sentidos.
E tua essência é asa aberta,
inflado peito e longe.
E tua essência é asa aberta,
inflado peito e longe...
não cabem nele.
Na tua dispersão, o desassossego
do astro que se cansou da órbita.
E há nos teus olhos essa fuga,
que te empurra daqui, lambendo teus pés a estrada.
E na altura que te chama,
não te responde o horizonte.
Segue a sentença de um viver bom
e livre.
E a altura é análoga a isso.
E o vento é análogo a isso,
e o céu, a chuva
e o mar que veste a vista.
Cores,
cheiros,
sons,
texturas
esperam teus sentidos.
E tua essência é asa aberta,
inflado peito e longe.
E tua essência é asa aberta,
inflado peito e longe...
[Fer]